Manuel Ferreira- Foto JotaLima |
Ararendá. Mais uma vez, o sertão cearense vai registrar frustração de safra de milho e de sorgo forrageiro na maioria dos municípios. A cultura de feijão de corda também é atingida, mas em menor escala. No campo, já há muito cultivo se perdendo. Quando o plantio precisava de mais água, na época da floração, do pendão e da formação de sementes, as chuvas faltaram, ficaram escassas e irregulares.
O quadro é desolador e representa uma reviravolta na expectativa inicial entre os agricultores e técnicos. As chuvas, mesmo finas, mas constantes indicavam uma elevada safra de grãos para este ano. O clima era de otimismo entre os agricultores. Chegou a segunda quinzena de abril e o 'inverno cortou' no linguajar popular do sertanejo. Houve veranicos, na expressão dos técnicos da área.
Desolação
No início de maio, as chuvas Ficaram ausentes. É como diz o sertanejo: "o inverno foi embora e deixou a plantação verde, mas murchando e morrendo por falta de água". Ainda não há dados oficiais sobre o índice de perda de safra agrícola de sequeiro deste ano, mas deve ser de pelo menos 40%.
O agricultor Manuel Ferreira, da localidade Ingá, zona rural do município Ararendá, Ver o , milho e feijão, e lamenta com os olhos cheios de lágrimas: "Vinha tudo muito bem, mas a chuva parou e agora perdemos boa parte da roça, devido a falta de água no mês de Maio, na Floração o milho nao desenvolveu ".
Os produtores rurais explicam que a planta se desenvolveu, mas a baija do feijão não evoluí o por a falta de umidade necessária.
Foto: Jota Lima |
Situações distintas
Quem plantou em fevereiro já colheu e, para quem cultivou no início de março, a plantação ainda está assegurada, mas quem fez o cultivo tardio, no fim de março ou mesmo em abril, assiste com tristeza à perda da safra.Tem muita coisa se perdendo tivemos uma seca verde grande.
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